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sexta-feira, 24 de julho de 2015
A morte do rakshasa Hiranyakashipu
O monumento retrata a morte do rakshasa (uma espécie de demônio) Hiranyakashipu nas garras de Narasimha, um avatar da deusa Vishnu. Hiranyakashipu havia pedido o dom da imortalidade para Brahma, como recompensa por seus esforços ascéticos, mas Brahma disse que nada que é criado pode ser imortal. O demônio então, sabiamente, pediu uma espécie de imortalidade parcial, pedindo que não pudesse ser morto por nenhuma criatura jamais criada, nascida de uma mãe, um pai, gerada por ovo e nem criada de dia ou de noite e que não morresse em canto algum do mundo, seja terra, mar ou ar, e que nem pudesse ser morto por qualquer tipo de arma. E que pudesse ser imune a doenças ou catástrofes, ou seja, ele esgotou as possibilidades das coisas que poderia matá-lo. O demônio odiava a deusa Vishnu e ficou consternado por seu filho Prahlada ser um devoto muito fervoroso da deusa. Tentou matar seu próprio filho de diversas maneiras até que a deusa enviou Narasimha para eliminar o demônio e salvar Prahlada. O avatar era metade homem e metade leão, ou seja, uma criatura jamais criada, ela surgiu do meio de um pilar de pedra, ou seja, não foi gerada por nenhum dos meios conhecidos, e matou o demônio sobre seus joelhos, que não é nem terra, nem ar e nem água.
Rodolfo Souza