domingo, 7 de abril de 2013

Perseu



Perseu é um herói mítico, filho de Zeus e Dânae, conhecido por decapitar a Medusa.
A união de Zeus com Dânae é algo discutido por diversos pesquisadores e existem diversas versões da mesma história. A mais conhecida fala que Zeus, em forma de Chuva de Ouro, introduziu na torre de bronze e engravidou Dânae, a filha mortal do rei Argos.
Para Lactâncio, um autor cristão que viveu por volta do ano 300, diz que a chuva de ouro era uma expressão para uma larga soma em dinheiro que o rei imortal Zeus despejou no colo de Dânae, para compensar a desonra que ele fez nela.

A história de Perseu e Medusa também tem várias versões. Uma delas é que o encontro entre os dois se deu em um torneio.
Perseu se tornou um homem determinado e ambicioso e Polidectes, rei mitológico da ilha de Sérifo, com medo dessa ambição propôs um torneio o qual o vencedor seria quem trouxesse a cabeça da Medusa.
Movido pelo espírito aventureiro que era próprio da sua índole, Perseu aceitou!
Perseu na batalha contra Medusa foi ajudado pela Atena, que lhe deu um escudo tão bem polido que parecia um espelho, Hades, que deu um capacete que, quando usado, tonaria-o invisível e Hermes que lhe deu sandálias aladas.

A utilidade dos 3 ítens dados

O escudo espelhado foi de grande utilidade para Perseu, usado para que ele não olhe diretamente para Medusa e se transforme em pedra.
Perseu derrotou Medusa cortando sua cabeça e ofereceu esta à deusa Atena, que tinha colocado essa maldição nela.
Depois que Perseu matou Medusa, as irmãs dela, Esteno e Euríale tentam perseguí-lo, mas este escapa devido ao capacete dado por Hades, que o torna invísvel às Górgonas.
Em retorno a Hespérides, onde ficava o titã Atlas, condenado a segurar a abóbada celeste em seus ombros, Perseu pede para dormir aos arredores naquele dia, dizendo o seu feito. Atlas então desconfia que Perseu estivesse mentindo, pois nenhum mortal seria capaz de matar a rainha das Górgonas. Perseus então para provar que não estava mentindo mostra a Altas a cabeça da Medusa. Este olha e se transforma em pedra, seus ossos se transformaram em uma montanha, sua barba em floresta e sua cabeça o cume.

Continuando sua volta para casa, passou por uma ilha onde viu uma linda mulher acorrentada no meio do mar, não fossem as lágrimas que vertiam de seu rosto, teria confundido-a com uma estátua. Perseu pergunta a jovem o que fez para merecer tal punição, a moça então diz a ele: "Eu sou Andrômeda, minha mãe Cassiopeia ousou comparar sua beleza com as filhas de Poseidon, as ninfas do mar, e fomos castigados por isso. Poseidon mandou um monstro de Ceto destruir nossa cidade pelo erro de minha mãe e eu fui oferecida como sacrifício". Perseu diz que salvará a bela moça, se esta prometer casar com ele, mas antes de receber a resposta, uma grande onda se abriu no meio e o monstro marinho apareceu, sem pensar duas vezes Perseu vai de encontro ao monstro e, aproveitando sua vantagem de voar (devido as sandálias aladas que carregava consigo), ganha a sangrenta batalha. Os pais de Andrômeda lhe concedem sua mão e Perseu volta para casa com ela.

A vergonha de Polidectes

Ao chegar em Serifo, Perseu vê Polidectes e seus seguidores, perseguindo Dânae, sua mãe, para violentá-la. Perseu então convoca seus amigos para uma guerra contra o rei e seus fiéis que eram em maior numero. Quando a batalha parecia perdida, o herói lembra do que ocorrera a Atlas quando este fixou seus olhos no petrificante olhar da górgona Medusa e diz: "Aqueles que forem meus amigos, que fechem os olhos". Os que acreditaram então fecham seus olhos e Perseu ergue a cabeça de Medusa, todos que estavam contra ele (e inclusive alguns amigos descrentes) são petrificados, menos o rei, que percebera o que ocorreria e vira seu rosto, ele então pede clemência a Perseu: "Por favor, ó Perseu, me deixe viver, eu reconheço que tu és mais forte e que mataste a górgona, então não me mate também". O argiano responde: "Tratarei bem de você Polidectes, deixarei você em minha casa para jamais esquecer da covardia que me mostra agora". Perseu vira o rosto de Medusa na sua direção, petrificando-o, na posição de covardia em que ele se mostrava, levando a estátua para casa, jamais esquecendo do ocorrido.

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