quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Khadija e Maomé - A Vida de Negócios do Profeta do Islã

Os cidadãos de Meca eram conhecidos por suas caravanas de camelos e negócios.
O caráter comercial dos árabes é refletido na figura do patriarca do Islã, Maomé, que, já quando tinha 12 anos de idade, participou do grupo de comércio de seu tio Abu Talib para a terra de Sham, que queria se expandir para o Iraque, Jordânia, Bahrein, Etiópia, Síria e Iêmen.
Podemos dizer que Maomé foi muito bem sucedido na construção de seu "império de negócios" a partir de sua perseverança na construção de uma reputação pessoal e marca pessoal muito confiáveis. Maomé aplicou o que seria equivalente hoje a ética empresarial moderna, comumente chamado de "marketing social", que engloba governança corporativa, responsabilidade social corporativa e assim por diante.
Essa boa reputação pessoal e comercial foi essencial na vida de Maomé. Ele possuía um tino comercial bem apurado e uma astúcia empresarial.

Khadija
Medalha de Khadija, esposa de Maomé,
 encontrado no livro de iconografia por Guillaume Rouillé

O casamento com Khadija

Maomé pagou o mahr (o que seria equivalente ao dote) de Khadija bint Khuwaylid em uma boa quantia de camelos, fora alguns produtos.  Se convertido para o valor presente, de acordo com o Prof Laode (membro da da Assembleia delegados da região Sudeste Sulawesi - Indonésia), seria equivalente a 6 (seis) bilhões de dólares. 
Khadija foi a primeira esposa do profeta Maomé e a primeira pessoa a se converter à religião pregada pelo marido. Pertencente ao clã Banu Hashim, ela foi casada duas vezes, e ficou viúva nesses dois casamentos.
A renda de Kadija advinha do comércio realizado pelo seu último falecido marido em caravanas onde passava meses fora. Era uma rica viúva envolvida no comércio caravaneiro. 
Maomé conheceu trabalhando como seu agente nos negócios das caravanas, estas que atravessavam a Arábia em direção à Síria.
Quando Maomé se casou com ela ele manteve Khadija na administração da empresa. Maomé prefiria levar os animais e os objetos nas caravanas, enquanto Khadija cuidava dos negócios do lar.
Mesmo em uma sociedade muito patriarcal como os árabes, era normal as mulheres administrando negócios e inclusive, haviam aquelas que participavam de guerras (a viúva de Maomé, no caso Aisha, com cerca de 20 anos de idade liderou uma guerra contra o primo de profeta).
A cultura do empreendimento, seja negócios comerciais ou guerra, era algo bastante enraizado na cultura árabe antiga.






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