sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Hassan ibn Sabbah e a Ordem dos Assassinos

Hassan-e Sabbah
Origens

A Ordem de Assassinos foi uma seita fundada no século XI por Hassan ibn Sabbah, conhecido pela alcunha de "Velho da Montanha".
A seita é uma corrente do Ismaelismo, uma espécie de corrente do esoterismo islâmico enquadrado na variação Xiita, considerada o primeiro grupo terrorista muçulmano por autores que a depreciam.
A origem dos Assassinos vem antes mesmo da Primeira Cruzada, por volta de 1080, e é fruto de uma disputa sucessória no Califado Fatímida, uma dinastia xiita que governou o Norte de África e o Egito nos séculos X e XI. Após a morte do califa fatímida al-Mustansir em 1094, Hassan ibn Sabbah (fundador da ordem) recusou-se a reconhecer o novo califa, al-Musta'li, decidindo apoiar o irmão mais velho deste, Nizar.
Sua sede era uma fortaleza situada na região de Alamut, no Irã.
Em 1090, Hassan e os seus partidários já tinham capturado a fortaleza de Alamut, situada perto da atual cidade iraniana de Teerã. Esta fortaleza serviu como centro de operações, a partir da qual Hassan comandava a realização de ataques nos territórios que são hoje o Iraque e o Irão.
A partir do século XII, os Assassinos começam a atacar a Síria, tendo tomado vários castelos situados nas montanhas de An-Nusayriyah. Um desses castelos foi Masyaf, a partir do qual Rashid ad-Din as-Sinan governou de forma praticamente independente em relação a Alamut.
O grupo era conhecido tanto pela extrema fidelidade de seus membros quanto pela sua ferocidade.
É um dos primeiros grupos de orientação islâmica que utilizava o ataque suicida como demonstração de fé e lealdade. Segundo alguns relatos da época, Hassan possuía cerca de 60 mil seguidores.

Senhor de Alamut
Hassan i Sabbah

Hassan ibn Sabbah Homairi era filho de uma poderosa família iraniana de Qom – centro de propagação do ismailismo. Se intitulava a sétima encarnação do Imam Ismael, o chamado "Sétimo profeta" depois de Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus e Maomé.

A partir de 1079 passou a viver no Egito (Cairo) onde estudou e aperfeiçoou seu conhecimento do Corão, descobriu o Antigo e o Novo Testamento, além dos textos vedas hindus – conhecidos desde as invasões de Alexandre, o Grande. Sabbah promoveu a reunião dessas religiões, misturando ainda o zoroastrismo e acrescentando, nesta síntese, um pouco de neoplatonismo.

Durante a sua permanência no Cairo, Hassan relacionou-se com Nizar, filho do califa da dinastia fatímida, al-Mustansir, até que Nizar foi afastado da sucessão pelo vizir al-Afdal. Talvez esteja aí a origem do ódio de Hassan à dinastia fatímida. Foi em torno do nome de Nizar que ele reuniu os seus primeiros seguidores – os nizaritas.

Das várias e dramáticas facções ismaelitas, as mais famosas foram a dos fatímidas do Egito, a dos ismaelitas hindus e a dos ismaelitas reformados de Alamut – chefiada por Hassan.

O pluarismo religioso de Hassan i Sabbah

A destruição da biblioteca de Alamut pelos mongóis dizimou suas fontes primeiras. Parte da memória de Hassan i Sabbah foi encontrada entre os ismaelitas da Índia. O pouco que se sabe sobre a sua vida é contado pelo historiador árabe mongolizado, Ala-Ed Din D'joueïny, que teve a oportunidade de estudar durante um ano, com a permissão do khan Hulagu, a biblioteca de Hassan em Alamut. Dos textos encontrados na Índia, a narrativa da fuga de Isfahan, onde Hassan teria tido uma visão de Zaratustra que o encaminhou para o norte, ao encontro de seus iniciadores – membros de uma seita secreta, "numa caverna de uma alta montanha", para receber a iniciação pelo senhor da montanha. A tradução do texto encontrado na Índia, por W. Ivanov, é de "Jean Claude Frère, L'Ordre des assassins, caps. I e II, pp. 15 a 78)". O texto revela uma mistura de elementos zoroastrianos, cristãos e islâmicos. Hassan teria, então, recebido dos iniciadores a missão de "libertar a raça ariana e fundar um novo império, tendo por base a nova religião.". No Cairo, Hassan completou sua iniciação na famosa "Casa das Ciências" do Islamismo.

Suas andanças, após ser expulso da Pérsia pelos turcos seljúcidas – adeptos da ortodoxia sunita, o levaram a muitos fiéis, dispostos a obedecê-lo cegamente até mesmo com o sacrifício da própria vida: a Ordem dos Assassinos, uma ramificação do ismaelismo no Irã, na Síria e no Iraque. Na hierarquia da seita os iassek estavam no patamar mais baixo - a massa dos fiéis. Depois deles, os mujib - dependendo de sua aptidões poderiam se tornar fedayin, os que se sacrificam. Os denominados de rafik eram treinados para comandar fortalezas e dirigir a organização. Os da'i eram os missionários. Por último, no topo da pirâmide, estava o grande senhor: Hassan.


Hashashin

Quando Hassan conquistou a fortaleza de Alamut, em 04 de setembro de 1090, no final do século XI, ela estava sob o domínio seljúcida. Os sectários de Hassan, infiltrados entre os habitantes de Alamut, conquistaram a confiança dos seus residentes, convertendo-os secretamente, permitindo que Hassan, enfim, dominasse a fortaleza de Alamut, localizada em posição estratégica, no coração das montanhas Elbourz, a 1.800 metros de altitude, no noroeste do Irã.

Hassan permitiu que o comandante deixasse seu castelo com um dote de 3.000 dinares de prata em pagamento pela fortaleza. Deste ponto em diante, a sua comunidade e as suas filiais espalharam-se pelo Irão e Síria, e vieram a ser chamadas de hashashin ou hashishin ou assassinos, um novo culto islâmico.

Hassan era extremamente restrito e disciplinado. A revogação da lei islâmica (Charia) ocorreu sob o governo de outro Grão Mestre - Hassan II, em 1174. O uso de haxixe pela comunidade provavelmente só ocorreu depois também.

O termo "Assassino"

Existem muitas versões diferente a respeito mas, provavelmente, a origem da palavra "Assassino" e outras semelhantes em várias línguas europeias se refere a uma adaptação via francês e italiano do termo árabe "hashishiyyin", "usuário de haxixe", de "hashish", "maconha em pó", literalmente "erva seca".
Desde Marco Polo que se acredita nisso, que o termo provém de "haxixe" ou que o nome da erva haxixe tem origem no ato de "haschichiyun", que significa "fumador de haxixe". Algumas fontes cristãs medievais relatam que os Assassinos teriam por hábito consumir esta substância antes de perpetrarem os seus ataques, induzindo-lhes a visão do Paraíso. Contudo, as fontes ismaelitas não fazem referência a qualquer prática deste tipo, sendo esta lenda resultado de relatos de Marco Polo e de outros viajantes europeus no Médio Oriente.
No entanto, Amin Malouf afirma que "A verdade é diferente. De acordo com textos que chegaram até nós a partir de Alamut , Hassan-i Sabbah gostava de chamar seus discípulos de Asasiyun, ou seja, pessoas que são fiéis à Asas (ou "Assass"), que significa "fundação" da fé. Esta é a palavra, mal compreendida pelos viajantes estrangeiros, que parecia semelhante ao 'haxixe' ".
Deve-se levar em consideração que muito do que foi escrito sobre os Assassinos eram relatos de pessoas contrárias à ordem. A maioria das fontes que tratam de funcionamento interno da ordem foram destruídas com a captura de Alamut pelos mongóis em 1256.

Gravura do 26º Imã Ismaelita Nizari,‘Alā al-Dīn Muhammad bin Jalāl al-Dīn Hasan
"Viagens de Marco Polo"

O método dos Assassinos

Apesar de andarem uniformizados na fortaleza de Alamut com trajes brancos e um cordão vermelho em volta da cintura, quando recebiam uma missão, camuflavam-se. Preferiam se misturar aos mendigos das cidades da Síria, da Mesopotâmia, do Egito e da Palestina para não despertarem a atenção. Em meio à multidão urbana, eles levavam uma vida comum para não atrair suspeitas, até que um emissário lhes trazia a ordem para atacar. Geralmente, eles aproximavam-se da sua vítima em número de três. Se por acaso dois punhais ou lâminas ocultas nas mangas fracassassem, haveria ainda um terceiro a completar o serviço. Atuavam em qualquer lugar - nos mercados, nas ruas estreitas, dentro dos palácios e até mesmo no silêncio das mesquitas, lugar por eles escolhido em razão das vítimas estarem ali entregues à oração e com a guarda relaxada. Até o grande sultão Saladino, seu inimigo de morte, eles chegaram a assustar, deixando um punhal com um bilhete ameaçador em cima da sua alcova.

Pouco ainda se sabe sobre Hassan, mas abundam informações incertas sobre as tácticas usadas para induzir membros à sua organização político-religiosa. Futuramente os Assassinos foram expostos a ritos muito semelhantes àqueles encontrados em cultos onde o praticante era levado a crer que estava sempre próximo da sua morte. Marco Polo, que disse ter visitado a fortaleza de Alamut logo antes desta ser tomada pelos mongóis, deixou uma lenda peculiar sobre os assassinos: o relato sobre algumas pessoas serem drogadas para simular uma morte.

Infelizmente os relatos de Marco Polo são muitas vezes incoerentes e improváveis, tornando difícil separar a realidade da lenda, em uma época de poucas ou destruídas documentações.

Outros membros da Ordem afirmavam que os futuros hashashins eram levados a Alamut quando ainda muito novos e, enquanto amadureciam, eram criados em jardins sob efeito constante de haxixe e excitados por virgens. Em determinado ponto, eram iniciados à ordem, e levados para outras acomodações, estas mais rústicas e cavernais. Aos membros era dito que, ao seguirem as ordens do líder (incluindo assassinato e sacrifício), estes poderiam retornar aos jardins.

O culto foi o responsável por um considerável número de escolares e líderes Sunitas. Avisos não-letais podiam ser mandados também - por vezes ao acordar um futuro alvo encontrava uma adaga fincada ao seu travesseiro, próximo à sua cabeça: eles usualmente entendiam o sinal.

Os assassinos por vezes, para se oporem aos sunitas, se aliaram aos templários - os "Pobres Cavaleiros do Templo de Salomão" - Ordem católica romana responsável pelas cruzadas.

Pequena Biografia de Hassan Sabbah: Uma Perspectiva Ismaelita

Foi em Qom, atualmente Irã, que, em 1056 (próximo ao tempo em que o famoso Macbeth estava se aproximando do fim de seu reinado na Escócia), Hassan Ibn Sabbah nascia em uma família de Ishna Aashariya Shi’s. No início de sua vida ele foi levado a Rades, a 120 kilometros de Teerã. Foi neste centro de matrizes religiosas que Hassan desenvolveu seu interesse por questões metafísicas e aderiu ao 12º código de instrução xiita.

Rades foi uma cidade que, desde o Século IX viu diversos trabalhos missionários radicais de diversas seitas. A Missão Ismaelita chamada Da'wa era uma presença no local. A missão Ismaelita trabalhou em 3 planos: o mais baixo, o soldado, era chamado de Fida'ai; em seguida vinha o Rafeek: o camarada; e finalmente o D'ai, o missionário que trabalhava para missão, a Da'wa.

(Obs: Dawa é o nome dado ao trabalho de divulgação do Islã no mundo e uma obrigação de todo muçulmano no mundo. As pessoas mais empenhadas nessa missão são chamadas de dais.)

Foi aqui que Hassan ainda novo entrou em conferência com Amira Darrab, um Rafeek, quem o introduziu à doutrina ismaelita. Hassan não se impressionou com sua doutrina: ele considerava que ela era não mais do que uma aberração de pensamento, nada a par com o Sunnah. Quando conheceu Darrab, participando tanto de debates passionais que discutiam os méritos da doutrina ismaelita sobre o Musa, a admiração pela doutrina cresceu. Impressionado com a convicção de Darrab, Hassan resolveu conhecer mais a fundo as crenças e doutrinas ismaelitas. Após um mês de estudos dedicado apenas a isto, Hassan se converteu, jurando fidelidade ao Califa do Cairo e continuando seus estudos em outros dois D'ai's.

Seu comprometimento com o Da'wa o levou à audiência com o chefe D'ai da região: Abd al Malik ibn Attash, que impressionado com o menino de 17 anos, o fez Deputado D'Ai, e o aconselhou a ir para o Cairo para maiores estudos.

Mas Hassan não foi para o Cairo. Aqui a vida de Hassan se mistura à sua lenda ao extremo.

Há uma lenda popular associada com Hassan, Omar Khayam – o afamado poeta, filósofo e matemático, e o primeiro ministro dos Turcos Seljúcidas, Nizam al-Mulk. Havia um pacto entre os três: aquele que estivesse favorecido pela fortuna iria ajudar aos outros dois (citado no filme de 1957, Omar Khayyam). Nizam al-Mulk (o nome traduzido seria "Ministro de Estado") cresceu a uma posição de proeminência na corte do turcos que governavam estas áreas. Ele empregou Omar Khayam como poeta e matemático da corte. Hassan também ganhou um cargo na corte, e trabalhando lá e, subindo na hierarquia, se tornou Chefe da Inteligência, começando a ambicionar o posto de Nizam al-Mulk.

Nizam al-Mulk, notando a ambição de Hassan, resolveu envergonhá-lo em frente a toda a corte. Um esquema ingênuo, entretanto: foi dado a Hassan a tarefa de levantar os arquivos do reino todo em apenas 40 dias. Tudo corria bem até o dia em que Hassan deveria apresentar os arquivos - alguém alterou os arquivos e Hassan não os pôde apresentar. O Rei Malik Shah, estava furioso. Ele sentenciou Hassan à morte, mas sob o apelo de Omar Khayyam a sentença foi cancelada e Hassan foi apenas banido do reino.

Existem alguns buracos nesta história popular: Nizam al-Mulk era muito mais velho que Hassan e Omar, e os três terem sido parte de um pacto é muito improvável. Alguns historiadores postulam que Hassan, seguindo sua conversão, estaria abrindo espaço para o Califado Fatimida, e que isto chegou ao conhecimento do Nizam al-Mulk; que era anti-fatimida e anti-Shi’a.

Isto o fez abandonar a cidade e rumar ao Cairo no ano de 1076.

Ele levou cerca de dois anos para chegar ao Cairo. No caminho, ele esteve em várias regiões que não estão diretamente na direção do Egito.

A primeira cidade que ele visitou foi Isfahan, sendo hospedado por um de seus D'ai's da juventude: Resi Abufasl, que continuou a instrução de Hassan. Daí, ele foi ao Azerbaijão, centenas de milhas ao norte, e de lá para a Turquia, onde ele atraiu a ira de alguns sacerdotes em um debate, sendo expulso da cidade onde estava.

De lá ele rumou pelo Iraque, chegando a Damasco na Síria. Ele foi para o Egito partindo da Palestina.

Os registros disso são retirados em parte de fragmentos de sua auto-biografia, e em parte de outra biografia escrita por Rashid al-Din Tabib em 1310.

Hassan chegou ao Egito em 30 de Agosto de 1078.

Ainda é incerto quanto tempo ele passou no Egito; uma visão aceita é a de três anos. Ele continuou seus estudos e se tornou um D’ai completo. Os conceitos que ele estudou foram as filosofias Xiita, Grega (pré-islamica), Persa e Babilônica. Foi Alída e abertamente contra os Sunitas Abássidas.

Enquanto estava no Cairo, estudando e pregando, ele entrou em conflito com o Chefe do Exército Badr al-Jamali, sendo preso pelo Califa al-Muntazir. O colapso do minarete da mesquita foi visto como um sinal ao seu favor, e Hassan foi imediatamente solto e deportado.

O navio em que estava viajando quebrou, ele foi resgatado e levado à Síria. Viajando por Allepo e Bagdá, ele terminou sua jornada em Isfahan em 1081.

Tendo agora sua vida totalmente devotada ao Da'wa, e visitado praticamente todos os locais do Irã, Hassan resolveu assumir suas atividades D'ai em uma área montanhosa ao norte do Irã - os Montes Alborz, região ao sul do Mar Cáspio que abrigava um povo xiita de afamada resistência a subjugações.

Tornando-se o Chefe D'ai daquela área, ele mandou seus missionários treinados pessoalmente para esta região. O Nizam Al-Mulk, sabendo das atividades ismaelitas na região, despachou seus soldados com ordens de capturar Hassan, mas este escapou e se aprofundou nas montanhas.

Sua busca por uma base de onde guiar sua missão terminou quando em 1088 ele encontrou o castelo de Alamut, na região próxima a Rudbar. Se tratava de um forte em frente a um vale de aproximadamente 50 quilômetros de distância e 5 quilômetros de largura. O forte foi construído por volta de 865.

Alamut

Alamūt, (do persa: الموت significa Ninho da águia ~ algumas versões é "A lição da Água", isso sera explicado mais pra frente), foi uma fortaleza situada na Cordilheira Elbruz, ao sul do Mar Cáspio no Irão. De acordo com Hamdollah Mostowfi a primeira fortaleza foi construída em 840, a uma altitude de 2100 m. A fortaleza foi construída de tal forma que só houvesse um meio artificial transitável para chegar a ela, que seria em torno do penhasco, o que dificultaria uma suposta invasão. Em 1090, a fortaleza foi conquistada pelos Hashshashin, uma poderosa seita criada por Hassan I Sabbah conhecidos ao Oeste como Assassinos, e ficou conhecida por seus jardins e sua extensa biblioteca.

Ruínas da fortaleza de Alamut situada na Cordilheira Elbruz ao sul do Mar Cáspio.
Alamūt foi destruída em 15 de dezembro de 1256 por Hulagu Khan, como parte da ofensiva mongol ao Sudoeste da Ásia. A fortaleza em si foi inexpugnável, porém Ruknud-Dīn Khurshāh, líder dos Assassinos rendeu-se sem batalha, na esperança que Hulagu Khan fosse misericordioso. Em 2004 um terremoto danificou ainda mais as paredes já em ruínas do forte.

A lenda diz que sua construção foi feita pelo Rei Wah Sudan ibn Marzuban, quando este viu sua águia voar e pousar sobre a pedra onde a fortaleza seria feita, pois de lá ela via melhor a região. Em homenagem à águia ele chamou o forte de Aluh Amut, que algumas traduções sugerem "A lição da Águia".

A tomada demorou mais de dois anos para se completar: primeiro Hassan enviou seus D'ai e Rafeeks para conquistar as vilas do vale e converter seus povos, principalmente pessoas ligadas ao castelo, para apenas em 1090 tomar o forte.

É dito que em todo seu tempo em Alamut, Hassan apenas saiu de seus cômodos duas vezes quando foi ao terraço. Passou todo seu tempo dedicado ao comando do Dawa Nizarin. Aparentemente ele levou uma vida extremamente ortodoxa dentro de Alamut: ordenou a morte de um de seus filhos por beber vinho, e outra pessoa foi expulsa de Alamut durante seu governo por tocar flauta. Sendo assim, a associação do haxixe aos assassinos na época de Hassan é ainda digna de debate.

Castelo de Alamut

O termo "Assassino" - Complemento

Outro possibilidade etimológica para a palavra "assassino" vem da forma como os Nizarins chamavam Alamut: al-Assas (pronunciado 'assas'), ou em português "A Base". Membros de Al-Assas poderiam ser chamados de assassinos.


Livros
http://www.pulsoeditorial.com.br/livros-historia/a-ordem-dos-assassini.html
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